Ossada do militante do MRT (Movimento Revolucionário Tiradentes) foi identificada no começo do ano dentre o material retirado em 1990 na vala clandestina do cemitério de Perus. Dimas foi morto sob tortura em 1971, tendo as forças do DOPS-SP alegado que ele havia morrido durante tiroteio.
No último dia 30 de agosto, dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, finalmente puderam ser enterrados os restos mortais de Dimas Antônio Casemiro. Militante do PCdoB, da Ala Vermelha e posteriormente da VPR e do MRT, Dimas foi morto após ser sequestrado por forças da repressão, tendo sido as condições de sua morte falsamente apresentadas como consequência de um tiroteio após resistência à prisão. O laudo corroborando essa versão foi assinado por João Pagenotto e Abeylard de Queiroz Orsini.
O caso do Dimas foi investigado pela Comissão Estadual da Verdade de São Paulo e as informações coletadas, documentos e os vídeos das audiências públicas podem ser acessados pelos seguinte link:
http://comissaodaverdade.al.sp.gov.br/mortos-desaparecidos/dimas-antonio-casemiro
Reportagem da TV TEM sobre a entrega da ossada e seu sepultamento, bem como a entrevista de seu filho podem ser vistas aqui: