Fundado em 1992, o IAP foi criado como instrumento institucional responsável pela propriedade e administração do ASMOB (Archivo Storico Del Movimento Operaio Brasiliano), antes mesmo da repatriação do acervo para o Brasil, que só ocorreu em 1994.
Desde a chegada do acervo ao Brasil, o IAP estabeleceu convênio de custódia com o Centro de Documentação e Memória da Universidade Estadual Paulista (CEDEM-Unesp), que até hoje guarda, atua na preservação e garante o acesso público à valiosa documentação do ASMOB.
A parceria com a Unesp também se reflete na Revista Novos Rumos, ligada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Unesp-Marília e na associação com o Grupo de Pesquisa Cultura e Política do Mundo do Trabalho da Faculdade de Filosofia e Ciências, também da Unesp-Marília.
Ao longo dos anos, o IAP passou por diversas fases, acompanhando a dinâmica complexa da realidade na qual se inscreve e hoje assume, mais uma vez, a responsabilidade de preservar e divulgar a memória das lutas sociais travadas pela classe trabalhadora. Nesse sentido, associando o resgate da memória do movimento operário aos debates contemporâneos de temas pertinentes à classe trabalhadora, o IAP também busca promover a formação política voltada, sobretudo, às parcelas da população mais afetadas pela dinâmica perversa do capital.